as questões alternativas que não podemos resolver são sempre as mesmas, que repetimos e submetemos a exame interior até a sua inteira exaustão, numa espécie de expiação interrogativa. em consequência da impossibilidade de ser respondida, a dúvida, mais que a resposta, parece entregar-se às forças exteriores chamadas de sorte, acaso ou predestinação, que em seus agentes autônomos e ignorados entre si, determinam os acontecimentos e se apresentam como a única alternativa para o que a nós, condenados a esses pequenos ritos secretos de deliberação, nos parece um sinal de fuga ao nosso poder de decisão.

the alternative questions that we cannot solve are always the same, which we repeat and subject to inner examination to its full exhaustion, in a kind of interrogative atonement. As a consequence of the impossibility of being answered, doubt, rather than answer, seems to surrender to the external forces called luck, chance or predestination, which in their autonomous and mutually ignored agents, determine events and present themselves as the only alternative to what we, condemned to these little deliberation secret rites , perceive as a sign of escape from our decision-making power.